Haverá um Juízo Final
Élder Stanley G. Ellis
Élder Stanley G. Ellis
Primeiro Conselheiro na Presidência da Área Brasil (Abril/2010)
Uma parte importante do plano de felicidade de nosso Pai Celeste é o juízo final. Não falamos muito a respeito do dia do julgamento, mas ele ocorrerá. Haverá um julgamento final!
O que sabemos sobre o dia do julgamento? Ele ocorrerá depois da Ressurreição. Deus, por meio de Jesus Cristo, julgará cada um de nós, a fim de determinar que glória eterna receberemos. Esse julgamento final será conforme nossa obediência pessoal aos mandamentos de Deus, incluindo nossa aceitação do sacrifício expiatório de Jesus Cristo (Guia para Estudo das Escrituras, p. 122).
As escrituras esclarecem muitas coisas: "todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo" (Romanos 14:10). "Ninguém há de escapar" (D&C 1:2). Por todas as nossas obras seremos levados a julgamento (ver 1 Néfi 10:20). Especificamente, isso inclui nossas obras (ver Mosias 3:24), nossas palavras (ver Mateus 12:36:37), nossos pecados (ver D&C 101:78) e até o intento e os desejos de nosso coração (ver Morôni 7:9; ver também D&C 137:9). É importante lembrar que somente Ele "[conhece] teus pensamentos e os intentos de teu coração" (D&C 6:16). Além disso, de cada um de nós será exigido um relatório de nossa mordomia (ver D&C 70:4). Será um julgamento justo (ver Mosias 3:10), a ponto de que todos concordem que seu julgamento seja justo (ver Mosias 27:31).
Para os dignos e retos será um glorioso dia (ver 2 Néfi 9:46). Naquele dia eles poderão ter confiança (ver I João 4:17), porque os inocentes têm a promessa de habitar na presença de Deus num estado de felicidade que não tem fim (ver Mórmon 7:7).
Os iníquos o acharão um dia grande e terrível (ver 2 Néfi 26:3). Seus planos e desígnios maldosos tornar-se-ão vergonha e condenação para eles no dia do juízo (ver D&C 10:25). Como um exemplo, quando Alma, o filho, reconheceu seu estado indigno, sofreu as penas do inferno e teria preferido a aniquilação para não ser levado à presença de Deus, a fim de ser julgado (ver Alma 36:11:16).
Nós Julgamos a Nós Mesmos
Além disso, aprendemos com as escrituras que, em muitos aspectos, nós julgamos a nós mesmos. Em primeiro lugar, pelas escolhas que fazemos. Alma explicou que "todo homem recebe recompensas daquele a quem decide obedecer (...) boas ou más, para colheres felicidade eterna ou miséria eterna" (Alma 3:26-27). Néfi esclareceu que os que procuraram fazer o mal serão declarados impuros, e como "nada que é impuro pode habitar com Deus", serão afastados para sempre (1 Néfi 10:21).
Em segundo lugar, nós julgamos a nós mesmos pelo padrão que usamos em nossas relações com os outros. O Salvador ensinou que "com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós" (Mateus 7:2; 3 Néfi 14:2).
Uma forma de aumentar nossa tristeza é não magnificarmos nossos chamados. O Presidente Monson citou o Presidente John Taylor, quando disse: "Caso não cumpram os seus chamados honrosamente, Deus os considerará responsáveis pelas pessoas a quem poderiam ter salvado se houvessem feito a sua obrigação" (Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 21 de junho de 2003, p. 20). O Presidente Eyring advertiu que "se deixarmos de fazer tudo o que pudermos para que [as pessoas] se elevem até os padrões do Senhor, os sofrimentos delas recairão sobre nós" (Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 11 de janeiro de 2003, p. 13).
Toda a Verdade Revelada
Um dos grupos mais tristes será o daqueles que acreditaram na mentira de Satanás de que "ninguém nunca vai saber". A verdade é que não há nada secreto que não seja revelado; nenhuma obra das trevas, que não seja manifestada na luz (ver 2 Néfi 30:17). "Nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se" (Mateus 10:26). Tudo que for dito em trevas, à luz será ouvido; e o que for falado ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado (ver Lucas 12:2-3). "Os rebeldes serão afligidos com muita tristeza, porque suas iniquidades serão proclamadas em cima dos telhados, e seus feitos secretos serão revelados" (D&C 1:3).
Como são tolos os que pensam estar seguros, porque mentiram ao bispo ou enganaram o presidente da estaca, ou iludiram o presidente da missão. Será desastroso aos que elaboraram um plano para evitar uma auditoria, ou que comemoram sua astúcia por não terem sido apanhados pelos auditores. Será muito melhor àqueles que se arrependem plenamente agora com um bondoso líder do sacerdócio, do que àqueles que sofrerão a humilhação pública de a verdade ser apregoada no dia do julgamento, acompanhada da ira de um Deus justo.
Alma faz-nos a todos uma pergunta muito importante: "Podeis imaginar-vos ante o tribunal de Deus?" (Alma 5:17-25) Jacó lembra-nos de que "teremos, portanto, um conhecimento perfeito de todas as nossas culpas ou um conhecimento perfeito de nossa retidão" (2 Néfi 9:14).
Boas Novas
As boas novas são que o dia do julgamento ainda não chegou. Ainda há tempo de prepararnos para o encontro com Deus.
Jacó aconselha-nos sabiamente a "preparar [nossa] alma para aquele glorioso dia, quando a justiça será administrada aos justos" (2 Néfi 9:46).
Arrepender-se - o primeiro passo da preparação é o arrependimento completo - agora. O mandamento do Salvador é "arrependeivos (...) e vinde a mim (...) para comparecerdes sem mancha perante mim no último dia" (3 Néfi 27:20). Ele aconselha: é muito melhor arrepender-se e preparar-se agora para o grande dia do Senhor do que será quando esse dia tiver chegado (ver D&C 43:20-22). Por meio de Jacó, a promessa é de que, se nos arrependermos, entrarmos pela porta estreita e continuarmos no caminho apertado, obteremos a vida eterna (ver Jacó 6:11).
Como ensinou o rei Benjamim, vamos despojar-nos do homem natural e tornar-nos santos pela Expiação de Cristo (Mosias 3:19). Iniquidade nunca foi nem jamais será felicidade (ver Alma 41:10). "Há um caminho melhor do que o caminho que o mundo segue" (Presidente Gordon B. Hinckley, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 10 de janeiro de 2004, p. 20).
Escolher ser bom e fazer o bem (ver D&C 6:13). Cessar de tentar encobrir nossos pecados (ver D&C 121:37). Escolher controlar nossos sentimentos (ver Alma 39:9). Escolher a vida e não a morte, o bem e não o mal (ver Helamã 14:31; ver também Morôni 7:12-16).
Sois Livres
Samuel, o lamanita, resume bem a questão: "E isso a fim de que todos os que crerem sejam salvos e para que, sobre os que não crerem, recaia um julgamento justo; e também, se forem condenados, terão atraído sobre si a sua própria condenação.
E agora, meus irmãos, lembrai-vos, lembraivos de que os que perecem, perecem por culpa própria; e todos os que praticam iniquidade o fazem contra si mesmos; pois eis que sois livres; tendes permissão para agir por vós mesmos; porque eis que Deus vos deu o conhecimento e vos fez livres.
Ele permitiu-vos discernir o bem do mal e permitiu-vos escolher a vida ou a morte; e podeis fazer o bem e serdes restituídos ao que é bom, ou seja, ter o que é bom restituído a vós; ou podeis praticar o mal e fazerdes com que o mal vos seja restituído" (Helamã 14:29-31).
Aquele mesmo Alma, que sofreu as dores do inferno por sua culpa, disse: "Nada pode haver tão intenso e cruciante como o foram minhas dores. (...) Por outro lado [depois do arrependimento], nada pode haver tão belo e doce como o foi minha alegria" (Alma 36:21).
Testifico que essas coisas são verdadeiras e oro para que possamos escolher agora, prepararmo-nos para receber essa alegria pelo arrependimento e viver o plano de felicidade do Senhor.
Uma parte importante do plano de felicidade de nosso Pai Celeste é o juízo final. Não falamos muito a respeito do dia do julgamento, mas ele ocorrerá. Haverá um julgamento final!
O que sabemos sobre o dia do julgamento? Ele ocorrerá depois da Ressurreição. Deus, por meio de Jesus Cristo, julgará cada um de nós, a fim de determinar que glória eterna receberemos. Esse julgamento final será conforme nossa obediência pessoal aos mandamentos de Deus, incluindo nossa aceitação do sacrifício expiatório de Jesus Cristo (Guia para Estudo das Escrituras, p. 122).
As escrituras esclarecem muitas coisas: "todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo" (Romanos 14:10). "Ninguém há de escapar" (D&C 1:2). Por todas as nossas obras seremos levados a julgamento (ver 1 Néfi 10:20). Especificamente, isso inclui nossas obras (ver Mosias 3:24), nossas palavras (ver Mateus 12:36:37), nossos pecados (ver D&C 101:78) e até o intento e os desejos de nosso coração (ver Morôni 7:9; ver também D&C 137:9). É importante lembrar que somente Ele "[conhece] teus pensamentos e os intentos de teu coração" (D&C 6:16). Além disso, de cada um de nós será exigido um relatório de nossa mordomia (ver D&C 70:4). Será um julgamento justo (ver Mosias 3:10), a ponto de que todos concordem que seu julgamento seja justo (ver Mosias 27:31).
Para os dignos e retos será um glorioso dia (ver 2 Néfi 9:46). Naquele dia eles poderão ter confiança (ver I João 4:17), porque os inocentes têm a promessa de habitar na presença de Deus num estado de felicidade que não tem fim (ver Mórmon 7:7).
Os iníquos o acharão um dia grande e terrível (ver 2 Néfi 26:3). Seus planos e desígnios maldosos tornar-se-ão vergonha e condenação para eles no dia do juízo (ver D&C 10:25). Como um exemplo, quando Alma, o filho, reconheceu seu estado indigno, sofreu as penas do inferno e teria preferido a aniquilação para não ser levado à presença de Deus, a fim de ser julgado (ver Alma 36:11:16).
Nós Julgamos a Nós Mesmos
Além disso, aprendemos com as escrituras que, em muitos aspectos, nós julgamos a nós mesmos. Em primeiro lugar, pelas escolhas que fazemos. Alma explicou que "todo homem recebe recompensas daquele a quem decide obedecer (...) boas ou más, para colheres felicidade eterna ou miséria eterna" (Alma 3:26-27). Néfi esclareceu que os que procuraram fazer o mal serão declarados impuros, e como "nada que é impuro pode habitar com Deus", serão afastados para sempre (1 Néfi 10:21).
Em segundo lugar, nós julgamos a nós mesmos pelo padrão que usamos em nossas relações com os outros. O Salvador ensinou que "com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós" (Mateus 7:2; 3 Néfi 14:2).
Uma forma de aumentar nossa tristeza é não magnificarmos nossos chamados. O Presidente Monson citou o Presidente John Taylor, quando disse: "Caso não cumpram os seus chamados honrosamente, Deus os considerará responsáveis pelas pessoas a quem poderiam ter salvado se houvessem feito a sua obrigação" (Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 21 de junho de 2003, p. 20). O Presidente Eyring advertiu que "se deixarmos de fazer tudo o que pudermos para que [as pessoas] se elevem até os padrões do Senhor, os sofrimentos delas recairão sobre nós" (Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 11 de janeiro de 2003, p. 13).
Toda a Verdade Revelada
Um dos grupos mais tristes será o daqueles que acreditaram na mentira de Satanás de que "ninguém nunca vai saber". A verdade é que não há nada secreto que não seja revelado; nenhuma obra das trevas, que não seja manifestada na luz (ver 2 Néfi 30:17). "Nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se" (Mateus 10:26). Tudo que for dito em trevas, à luz será ouvido; e o que for falado ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado (ver Lucas 12:2-3). "Os rebeldes serão afligidos com muita tristeza, porque suas iniquidades serão proclamadas em cima dos telhados, e seus feitos secretos serão revelados" (D&C 1:3).
Como são tolos os que pensam estar seguros, porque mentiram ao bispo ou enganaram o presidente da estaca, ou iludiram o presidente da missão. Será desastroso aos que elaboraram um plano para evitar uma auditoria, ou que comemoram sua astúcia por não terem sido apanhados pelos auditores. Será muito melhor àqueles que se arrependem plenamente agora com um bondoso líder do sacerdócio, do que àqueles que sofrerão a humilhação pública de a verdade ser apregoada no dia do julgamento, acompanhada da ira de um Deus justo.
Alma faz-nos a todos uma pergunta muito importante: "Podeis imaginar-vos ante o tribunal de Deus?" (Alma 5:17-25) Jacó lembra-nos de que "teremos, portanto, um conhecimento perfeito de todas as nossas culpas ou um conhecimento perfeito de nossa retidão" (2 Néfi 9:14).
Boas Novas
As boas novas são que o dia do julgamento ainda não chegou. Ainda há tempo de prepararnos para o encontro com Deus.
Jacó aconselha-nos sabiamente a "preparar [nossa] alma para aquele glorioso dia, quando a justiça será administrada aos justos" (2 Néfi 9:46).
Arrepender-se - o primeiro passo da preparação é o arrependimento completo - agora. O mandamento do Salvador é "arrependeivos (...) e vinde a mim (...) para comparecerdes sem mancha perante mim no último dia" (3 Néfi 27:20). Ele aconselha: é muito melhor arrepender-se e preparar-se agora para o grande dia do Senhor do que será quando esse dia tiver chegado (ver D&C 43:20-22). Por meio de Jacó, a promessa é de que, se nos arrependermos, entrarmos pela porta estreita e continuarmos no caminho apertado, obteremos a vida eterna (ver Jacó 6:11).
Como ensinou o rei Benjamim, vamos despojar-nos do homem natural e tornar-nos santos pela Expiação de Cristo (Mosias 3:19). Iniquidade nunca foi nem jamais será felicidade (ver Alma 41:10). "Há um caminho melhor do que o caminho que o mundo segue" (Presidente Gordon B. Hinckley, Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 10 de janeiro de 2004, p. 20).
Escolher ser bom e fazer o bem (ver D&C 6:13). Cessar de tentar encobrir nossos pecados (ver D&C 121:37). Escolher controlar nossos sentimentos (ver Alma 39:9). Escolher a vida e não a morte, o bem e não o mal (ver Helamã 14:31; ver também Morôni 7:12-16).
Sois Livres
Samuel, o lamanita, resume bem a questão: "E isso a fim de que todos os que crerem sejam salvos e para que, sobre os que não crerem, recaia um julgamento justo; e também, se forem condenados, terão atraído sobre si a sua própria condenação.
E agora, meus irmãos, lembrai-vos, lembraivos de que os que perecem, perecem por culpa própria; e todos os que praticam iniquidade o fazem contra si mesmos; pois eis que sois livres; tendes permissão para agir por vós mesmos; porque eis que Deus vos deu o conhecimento e vos fez livres.
Ele permitiu-vos discernir o bem do mal e permitiu-vos escolher a vida ou a morte; e podeis fazer o bem e serdes restituídos ao que é bom, ou seja, ter o que é bom restituído a vós; ou podeis praticar o mal e fazerdes com que o mal vos seja restituído" (Helamã 14:29-31).
Aquele mesmo Alma, que sofreu as dores do inferno por sua culpa, disse: "Nada pode haver tão intenso e cruciante como o foram minhas dores. (...) Por outro lado [depois do arrependimento], nada pode haver tão belo e doce como o foi minha alegria" (Alma 36:21).
Testifico que essas coisas são verdadeiras e oro para que possamos escolher agora, prepararmo-nos para receber essa alegria pelo arrependimento e viver o plano de felicidade do Senhor.
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